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sábado, 17 de março de 2012

Quando o alemão Karl Benz “inventou” o carro, em 1885, não imaginou que a sua invenção iria entrar de tal forma na vida do ser humano que acabaria fazendo parte do seu próprio corpo.

Imagens: Gabriella Simões

Hoje, pelo menos em Salvador, e em outras cidades abaixo da linha do equador, o homem é dividido em cabeça, tronco, membros e rodas.

E ele ganha importância de acordo com a qualidade das suas rodas. Quanto mais incrementada e reluzente, as suas rodas, mais valor agregado. Esta corrida pelas rodas, símbolos do sucesso, impulsiona o mercado, gera emprego, agrada a todos setores, governo, empresários e trabalhadores.



Mas o resultado é este. A vida foi parar dentro de um carro. Engarrafamento. Precisamos contabilizar quantas horas por dia passamos dentro de um carro e pensar se é isto mesmo que queremos para a nossa vida. Um carrão importado, 4x4, capaz de explorar todos os terrenos, com ar condicionado, todo o conforto, parado em um engarrafamento sem fim...